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De setembro a outubro, acompanhamos as semanas de moda de Nova York, Londres, Milão e Paris. Além das inúmeras tendências de moda e beleza que vimos nos desfiles das etiquetas internacionais.

PARIS
O grande momento da semana de moda em Paris foi a Bella Hadid com o seu  vestido pintado em seu corpo ao vivo no palco. Por cerca de três minutos, Hadid fica seminua na passarela enquanto dois homens pulverizam o que aparenta ser uma tinta branca pelo seu corpo. No final do vídeo, a modelo consegue abaixar as mangas do vestido que segundos antes era líquido e sair andando pela passarela. Fabrican, criado pelo Dr. Manel Torres, é um líquido que contém algodão ou fibras sintéticas junto com uma solução pomérica, que evapora ao entrar em contato com a pele. Assim, a mistura líquida dentro da garrafa fica sólida ao tocar o corpo da modelo por isso o nome "tecido pulverizável". “É nosso dever como designers tentar coisas novas e mostrar um futuro possível”, disse o diretor criativo da Coperni, Sébastien Meyer, à Vogue Business. O material pode ser reutilizado após a confecção de uma peça de roupa.

Valentino 
Rosa Valentino é o nome do tom exclusivo criado pela marca em parceria com a Pantone  a produtora de cores para a indústria gráfica. O rosa chocante se espalhou por todo o desfile: no convite, no cenário, nos assentos e em 40 dos 82 looks apresentados. Os outros 42 eram pretos, pretíssimos. Pierpaolo Piccioli, o diretor criativo, optou pela coleção bicromática para destacar seu repertório de estilo: alfaiataria afiada, decotes sinuosos, crinolinas cônicas, transparências, rendas, aplicações e plumas sublimes. Tudo sobre tênis sólidos e plataformas maciças. No início da apresentação, a voz do estilista ecoou: “Resistimos do jeito que sabemos, trabalhando”, em referência à Guerra da Ucrânia.


Christian Dior
Maria Grazia Chiuri subverteu um antigo símbolo de opressão feminina, o espartilho. Para a diretora criativa da maison Dior, ele agora não marca apenas cintura e quadris a silhueta chave da grife desde seu nascimento no século passado mas sinaliza proteção e força. Hi-tech e maleável, ele empodera o trench-coat, aparece como cinto e celebra a icônica jaqueta Bar. Em uma camiseta, Maria Grazia estampou “The Next Era” e declarou que sua coleção é a “renúncia e ressignificação da mulher objetificada pelos velhos mestres da moda”.


Hermès
A tradição equestre da centenária marca francesa foi traduzida na temporada em peças que misturam couro, materiais elásticos, rendas e transparências que deslizam sobre o corpo. Botas de montaria acariciam as pernas como meias de seda e a diretora criativa, Nadège Vanhee-Cybulski, fala em feminilidade clássica e sofisticada: “Não se deve temer a sensualidade”. Vale alternar brilho e opaco, transparência e listras e embrulhar tudo com luxuosos casacos, jaquetas e malhas.


Chanel
Tweed, tweed e mais tweed. O material fetiche de Mademoiselle produzido na Escócia foi a base e referência da nova coleção da marca para a temporada. Tanto na alfaiataria clássica quanto em maxi-jaquetas e maxi-casacos para lembrar as apropriações do guarda-roupa masculino que Chanel fazia desde sempre. A coleção foi inspirada no período em que Mademoiselle vivia um romance com o Duque de Westminster e frequentava a propriedade escocesa dele, em Lochmore. Fotos da época mostram a estilista feliz da vida, usando os mantôs de tweed e as botas de borracha  outro highlight da coleção do namorado milionário. A estilista Virginie Viard temperou tudo com acessórios vibrantes em um colorido pop porque, segundo ela, a ideia são roupas para caminhar nas ruas, ir para o trabalho e se divertir em boa companhia. Uma viagem meio ladylike e meio influenciadora digital.


Louis Vuitton
Apenas a melhor locação da temporada. Nicolas Ghesquière mostrou pela primeira vez um desfile entre as obras de arte do Museu D’Orsay. O imponente relógio da antiga estação de trem deu o tom da apresentação: jovens de ontem grunges e de hoje a geração Tik-Toker  reunidos para celebrar e misturar a jovialidade fashion. Gravatas clássicas desmontadas, silhueta oversize, malhas amarradas na cintura, peças agênero, cartela de cores vivas e tênis, muitos tênis. O tempo não para, nem a moda.



Balmain
Olivier Rousteing é sempre um acontecimento. Astro absoluto das redes sociais, ele se pronunciou contra a Guerra da Ucrânia antes da sua apresentação para a maison Balmain, se posicionando pela “união, solidariedade, o poder da esperança e da verdade”, e contra “o ódio, as mentiras e a agressão”. Na sequência, mostrou um desfile com mis-en-scene tribal, cheio de referências de proteção e segurança, para todas as cores, todos os gêneros e todos os corpos. Como se estivesse vestindo um filme da Marvel. Sem esquecer o que sabe fazer melhor: atual, sedutor e totalmente luxuoso. Para cima e avante!


Chloé
A uruguaia Gabriela Hearst não se esqueceu do poncho colorido – que remete aos pampas de sua terra natal  na coleção inverno 2022. Também mantém as preocupações sociais e ambientais com produtores de materiais sustentáveis e collabs com comunidades ao redor do globo. Como diretora criativa de uma marca que sempre dialogou com um público mais jovem, sua apresentação esbanja atualidade. Locação luminosa, trilha sonora uplifting, casting diverso e atitude descontraída. Os cashmeres são feitos com fibras recicladas e as estampas alternam geleiras derretendo e florestas em chamas com ursos polares e montanhas majestosas. Tudo para mandar sua mensagem: o dano ambiental pode ser revertido.



Isabel Marant
Botas foram estrelas na temporada Inverno 2022. Mas nenhuma tão naturalmente sexy como as das garotas na passarela de Isabel Marant. Cano longuíssimo  acima dos joelhos  para o dia e para a noite, combinadas com vestidos suéteres e maxi casacos. Sempre de olho no que vem por aí, Isabel também apostou nos jeans baggy – alô, anos 1980  e nas calças cargo, amplas e confortáveis. Utilitárias, mas sem perder o estilo jamais.


 Elie Saab
O estilista libanês que em breve chega ao mercado brasileiro declarou ter enfrentado a pandemia, uma explosão catastrófica que destruiu boa parte de sua cidade, Beirute, e agora vê uma nova guerra no mundo. Mesmo assim, não abre mão de estilo maximalista pronto para qualquer festa. A ideia é fazer as mulheres brilharem sob as mais diversas condições de temperatura e pressão. No momento, isso significa bomber jackets e trench coats coruscantes. Com uma pitada minimalista nos vestidos coloridos com decotes e recortes amebas… emoldurados em dourado. O moral está sempre elevado chez Saab.


Giambattista Valli
Também estreando no Brasil, o estilista italiano elegeu a rebeldia das parisienses pense nas manifestações estudantis de maio de 1968 – como tema do inverno 2022. Os vestidos são mini e o trench coat é o melhor abrigo, como ensinava Saint Laurent na época. Há peças estruturadas, como dos futuristas André Courrèges e Pierre Cardin. E a provocação dos espartilhos cortados como um decote em V. A assinatura da época, entretanto, fica por conta do foulard amarrado no pescoço, que Valli diz ter visto na modelo de uma foto feita pelo icônico Henri Cartier-Bresson em plenos anos 1960. Mais parisiense, impossível.


MILÃO
Fendi
A Fendi apresentou uma coleção parecida com a desfilada em Nova York, onde comemorou os 25 anos da bolsa baguette. Dessa vez, a bag teve menos destaque, mas ainda assim apareceu de diversas formas. A brand traz uma alfaiataria desconstruída romântica e ao mesmo tempo moderna.


Made in Brazil
Mais uma marca brasileira marcou presença em uma semana de moda internacional. A brand homônima criada pela estilista Karoline Vitto trabalha com manequins maiores, valorizando as curvas naturais do corpo feminino, as peças são predominantemente em tons de branco, preto e vermelho.
Radicada em Londres, Karoline é graduada pelo Royal College of Art e Central Saint Martins, além dela, outras seis marcas brasileiras se apresentaram na Milano Fashion Week viabilizada por meio de uma parceria entre o Brazil Eco Fashion Week e a agência italiana Fashion Vibes.
As Fashion Weeks de Nova Iorque Londres também ganharam um toque nacional com os desfiles da PatBo, da mineira Patrícia Bonaldi, e da SSJheni, da estreante Jheniffer Ferreira, respectivamente.


Roberto Cavalli
A coleção assinada por Fausto Puglisi trouxe, inicialmente, peças com um toque mais clássico e sóbrio, que, aos poucos, foram dando lugar a produções mais ousadas com decotes e fendas. O preto e branco foi substituído por novas cores, adereços de abacaxi e animal print, pondo à vista o DNA da etiqueta.


JW Anderson
Para a coleção feminina, o diretor criativo Jonathan Anderson seguiu a mesma linha das últimas criações masculinas. O estilista que comemorou o aniversário de 38 anos durante o evento brinca com os limites do que ou não moda. O desfile realizado em cassino trouxe vestido que imita saco com peixe, roupas feitas com teclas de computador ou com textura que lembram papel amaçado.



PONTO DE VISTA
No nosso Ponto de Vista a Semana de moda ou Fashion Week trouxe muitas tendências e com muitas cores extravagantes, vivas, alegres, coloridas e com muita tecnologia. Como vimos Bella Hadid fez um show na passarela em Paris com seu vestido pintado a Spray ao vivo. Também tivemos marcar brasileiras e famosos que estiveram em Milão e Paris.
Uma boa Segunda-Feira para todas as nossas parceiras e leitoras e Beijos no Coração💖

Da: Editora, Colunista e Jornalista Noeli de Carvalho e Silva.💙 

Da: Modelo, Designer e Estilista de Moda: Iana de Carvalho Silva 💗 e

 Da: Pesquisadora e Colaboradora: Vanessa de Carvalho e Silva.💜



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